A avaliação de possíveis implicações na saúde decorrentes do consumo crônico de sal e água provenientes dos lagos salgados Okposi e Uburu foi levada a termo empregando ratos albinos machos adultos. Os ratos foram alocados em grupos que passaram a receber, por via oral, doses de 1 ml/kg de água lacustre in natura, água semiprocessada ou soluções de sal lacustre, processado 10%, por sete dias consecutivos. A atividade física, as erações na massa corpórea, as concentrações de proteínas séricas totais e a atividade de transaminases foram monitoradas e comparadas com aquelas dos animais-controle que receberam volumes equivalentes de água destilada. Os resultados revelaram que as águas dos dois lagos in natura promoveram a maior redução de atividade física, mas também responderem pelas maiores atividades e transaminases séricas, ao passo que as soluções de sal processado parecem ter causado os menores efeitos, quando comparados com os do grupo controle. As águas in natura também causaram as maiores reduções nos níveis de proteínas séricas totais (p<0.05) em relação ao controle. Contudo, enquanto as atividades de transaminases seguiram a seguinte ordem: águas in natura > água semiprocessada > soluções de sal processado, a ordem de redução de massa corpórea e de proteínas séricas totais foi: água in natura > soluções de sal processado > água semiprocessada. Estes resultados sugerem que a água dos lagos salgados Okposi e Uburu consumida in natura é tóxica e causou os maiores danos hepáticos. Ainda, o processamento parece melhorar a segurança das águas dos lagos em questão. Métodos de processamento que visem a redução de possíveis efeitos adversos à saúde devem ser empregados.
Fontes:
Água
Nenhum comentário:
Postar um comentário