27 de mai. de 2013

Avaliação da hepatotoxicidade da água e sal obtidos nos lagos salgados Okposi e Uburu, Nigéria

   A avaliação de possíveis implicações na saúde decorrentes do consumo crônico de sal e água provenientes dos lagos salgados Okposi e Uburu foi levada a termo empregando ratos albinos machos adultos. Os ratos foram alocados em grupos que passaram a receber, por via oral, doses de 1 ml/kg de água lacustre in natura, água semiprocessada ou soluções de sal lacustre, processado 10%, por sete dias consecutivos. A atividade física, as erações na massa corpórea, as concentrações de proteínas séricas totais e a atividade de transaminases foram monitoradas e comparadas com aquelas dos animais-controle que receberam volumes equivalentes de água destilada. Os resultados revelaram que as águas dos dois lagos in natura promoveram a maior redução de atividade física, mas também responderem pelas maiores atividades e transaminases séricas, ao passo que as soluções de sal processado parecem ter causado os menores efeitos, quando comparados com os do grupo controle. As águas in natura também causaram as maiores reduções nos níveis de proteínas séricas totais (p<0.05) em relação ao controle. Contudo, enquanto as atividades de transaminases seguiram a seguinte ordem: águas in natura > água semiprocessada > soluções de sal processado, a ordem de redução de massa corpórea e de proteínas séricas totais foi: água in natura > soluções de sal processado > água semiprocessada. Estes resultados sugerem que a água dos lagos salgados Okposi e Uburu consumida in natura é tóxica e causou os maiores danos hepáticos. Ainda, o processamento parece melhorar a segurança das águas dos lagos em questão. Métodos de processamento que visem a redução de possíveis efeitos adversos à saúde devem ser empregados.

Fontes:
Água

26 de mai. de 2013

XV Festival FB

Essa é a 15ª edição do Festival Farias Brito que nesse ano teve como tema: Ano Internacional de Cooperação pela Água.O país sorteado para a nosso turma,1º ano 5 da tarde foi a Nigéria.
A Nigéria é o país mais populoso da África e o oitavo país mais populoso do mundo; com uma população de mais de 148 milhões de habitantes, o país contém a maior população 'negra' no mundo. É uma potência regional, está listado entre as economias "Próximos Onze"(é o conjunto de onze países identificados pelo banco de investimento Goldman Sachs como de grande potencial para figurar entre as maiores economias do mundo junto com os BRICs.), e é um membro da Comunidade. A economia da Nigéria é uma das com o crescimento mais rápido do mundo; o Fundo Monetário Internacional projetou um crescimento de 9% no país em 2008 e 8.3% em 2009. A maioria da população do país vive na pobreza absoluta.
Esperamos que gostem e qualquer duvida entre em contato conosco. Agradecemos desde já, a vocês e ao colégio Farias Brito , por estar nos dando a experiencia de conhecer países diferentes e a chance de estarmos mostrando a vocês um lado que ninguém conhece da Nigéria

Qualidade da água na Nigéria

Muitas comunidades rurais do estado de Imo, Nigéria oriental, não têm acesso à água potável, sendo que a água da chuva tem sido sua principal fonte. Neste estudo, foram determinados os níveis bacterianos da água da chuva em três comunidades, Umunumo, Egbema e Ihiagwa. As amostras foram colhidas diretamente de telhados de zinco, telhados de sapê e telhados de amianto em diferentes períodos de chuva, mês de maio (começo das chuvas), mês de julho (pico das chuvas) e outubro (final das chuvas). A água acumulada de telhados de zinco da comunidade de Umunumo também foi examinada. O nível bacteriano foi alto no começo das chuvas nas amostras coletadas nos telhados de sapê, sendo seu maior valor em Egbema (7,4 x 103 cfu/100 ml). Os níveis de coliformes totais e coliformes fecais (Escherichia coli) tiveram picos no começo das chuvas, 10 – 36 cfu/100 ml e 1 – 5 cfu/100 ml, respectivamente. Também nos reservatórios subterrâneos a contagem total de bactérias, coliformes totais e coliformes fecais totais foi muito elevada. As amostras estudadas dos meses de julho (pico) e outubro (final) de todas as comunidades estavam dentro do padrão de qualidade de água potável da OMS. Usando um modelo estatístico (para a = 0,05), a hipótese nula foi rejeitada para os métodos e o período da coleta, enquanto que o local de coleta foi aceito. Portanto, apenas o período e o método de coleta das águas das chuvas afetam os níveis bacterianos.

Projetos de Água Potável


  • De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável. Sem água potável, muitas pessoas são acometidas de doenças inclusive cólera, diarreia e febre tifoide. Em 2002, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias iniciou um trabalho para melhorar a saúde das comunidades fornecendo acesso a fontes de água potável.
  • Fontes de água dependem da área e das necessidades da comunidade, mas podem incluir poços, armazenamento de água, sistema de captação ou de purificação da água.
  • Os membros da comunidade são envolvidos no planejamento e implementação de cada projeto e fornecem a maior parte da mão de obra. Representantes da comunidade são treinados para fazer a manutenção do sistema instalado.
  • Em 2006, os projetos de água potável foram conduzidos em 32 países e beneficiaram mais de 1.1 milhões de pessoas em mais de 1.000 comunidades. Os países incluem: Algéria, Armênia, Camboja, China, Etiópia, Fiji, Filipinas, Gana, Índia, Indonésia, Laos, Libéria, Madagascar, Malásia, Mianmar, Moçambique, Mongólia, Namíbia, Nepal, Nigéria, Peru, Quênia, República Democrática do Congo, República Dominicana, Romênia, Samoa, Tanzânia, Tonga, Truk, Uganda, Vanuatu e Vietnã.
Fonte:
Água potável

Nigéria também sofre com a cólera

Depois de atender as vítimas da cheia, MSF se concentra agora no tratamento da doença
Desde as inundações que devastaram o Goronyo, no estado de Sokoto, na Nigéria, no início de setembro, nossas equipes de saneamento tem fornecido água potável para a população deslocada em oito localidades. Até agora, foram entregues 2.355 m³ de água. As necessidades de atendimento às vítimas da enchente estão diminuindo com o passar do tempo e as atividades que Médicos Sem Fronteiras ainda mantém na área estão sendo repassadas às autoridades locais.

A prioridade agora é o tratamento da cólera. Vários casos foram registrados em Sokoto.  Em lugares onde a situação é mais grave, uma das medidas é colocar cloro nos tanques de abastecimento públicos. O Ministério da Saúde está distribuindo solução de cloro para a desinfecção das casas e dos locais de abastecimento de água.